Angola: Taxistas iniciam greve de três dias
"Não foi cancelada a paralisação. Está em pé. Segunda, terça e quarta fiquem em casa, mantenham as vossas viaturas no parque por forma a mostrarmos o nosso descontentamento e aguardarmos que o Executivo responda o nosso caderno reivindicativo", reiterou.
No caderno reivindicativo entregue há mais de 15 dias ao Governo da província de Luanda, as associações de táxis criticam, entre outros aspetos, a subida do preço do gasóleo, a não definição de paragens para carga e descarga de passageiros e mercadoria, as alegadas abordagens abusivas dos agentes reguladores de trânsito e a não profissionalização da atividade.
Por isso, a Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA) reitera a paralisação. Num comunicado, a ANATA também "negou ter participado de uma reunião com o governo com vista à suspensão da greve e reafirma o compromisso de representar os interesses dos taxistas"..
"Quando sobe o combustível, sobe o táxi"
O taxista Francisco Cacela disse à DW que está decidido: não vai trabalhar nos dias de greve indicados pelas associações. "Nós somos taxistas e olhando para causa em torno desse processo vamos, sim, parar em conjunto", disse.
Com o aumento no preço do combustível também subiu o valor do táxi. E porque protestar se obterão mais valor com o aumento da corrida? "Quando sobe o combustível, sobe o táxi e outras coisas também sobem. Hoje estamos a andar mais vazios do que carregados. Ontem, as pessoas andavam à vontade e hoje já não. Por exemplo, eu faço serviço de táxi e dificilmente faço o processo de ‘sobe e desce'. Fazem mais viagens diretas porque as pessoas estão limitadas em circular", responde o taxista.
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